Outro dia estava navegando por aí e me deparei com esse trabalho da Maria Brigadeiro e achei simplesmente fantástico. Juliana Motter, dona do ateliê, teve a idéia maravilhosa de transformar o popular doce brasileiro em uma delicada iguaria. Com um preparo cuidadoso e variações na receita original, utilização de embalagens de super bom gosto e identidade visual moderna, ela conseguiu um espaço no mercado de doces de dar inveja a qualquer doceria (Descobri que ela lançou O Livro do Brigadeiro ainda por cima...)!
E ela também conseguiu me deixar com muita vontade de brigadeiro. E aproveitando as visitas em casa, fiz uma receita. Infelizmente a minha não saiu tão boa quanto a desse Ateliê, mas já parei de sonhar com os negrinhos!
E para rebater o profundo doce do doce, acompanhei com um chá preto Ribeira. Encorpado, ele segura bem aquele açúcar que vai derretendo e se espalhando na boca, ajudando a suavizar a próxima bocada! E eu que estou neste terrível resfriado, o chá também ajuda a dar aquela sensação de bem estar, mesmo que momentânea.
Dica de preparo para chá preto: Para fazer um bom chá preto, ferva a água até 100ºC (equivalente às grandes bolhas de ar se levantando das paredes da chaleira durante um minuto, com água em quantidade para duas xícaras). Acrescente uma colher de chá de chá preto, em folhas soltas, e deixe por 3 minutos. Três minutos é o suficiente para que seu perfume e sabor aflorem sem o excesso de tanino, ou o gosto adstringente e amargo que fica na boca após cada gole de chá. Mais tempo do que isso o seu chá preto se "queimará" e você perderá o verdadeiro sabor do seu liquor. Caso venha as instruções do fabricante na embalagem do chá, siga-as. Na falta de alguma, este é o método padrão que indico.
Uma outra dica, agora para brigadeiro, é esta receita do Gourmandise: a versão original, portuguesa, do doce que vai gema de ovo!
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