Um dos mais famosos textos do poeta inglês William Shakespeare, o Soneto 116, fala sobre o amor verdadeiro, amor imutável. Esta é uma das experiências marcantes na minha pequena história, vivenciando todos os dias esse sentimento tão especial que homenageio agora com tão belas palavras:
Let me not to the marriage of true minds Admit impediments. Love is not love Which alters when it alteration finds, Or bends with the remover to remove: O no! it is an ever-fixed mark That looks on tempests and is never shaken; It is the star to every wandering bark, Whose worth's unknown, although his height be taken. Love's not Time's fool, though rosy lips and cheeks Within his bending sickle's compass come: Love alters not with his brief hours and weeks, But bears it out even to the edge of doom. If this be error and upon me proved, I never writ, nor no man ever love | De almas sinceras a união sincera Nada há que impeça: amor não é amor Se quando encontra obstáculos se altera, Ou se vacila ao mínimo temor. Amor é um marco eterno, dominante, Que encara a tempestade com bravura; É astro que norteia a vela errante, Cujo valor se ignora, lá na altura. Amor não teme o tempo, muito embora Seu alfange não poupe a mocidade; Amor não se transforma de hora em hora, Antes se afirma para a eternidade. Se isso é falso, e que é falso alguém provou, Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou. |
A versão traduzida para o português foi retirada da internet entre tantas e tantas versões, todas sem créditos, uma pena. Difícil de se traduzir poesias quando escritas em outra língua, mas de todas, escolhi esta pois preenche melhor a estética e o significado da alma deste soneto inspirador aos amantes.
Crédito da Foto: Alexandre Borges
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